domingo, 15 de junho de 2014

Ao se colocar uma solução aquosa de cloreto de cobre (CuCl2) em uma forma de cupcake feita de alumínio, o resultado é uma reação com formação de cloreto de alumínio e cobre metálico.
3 CuCl2(aq) + 2Al(s) –> 2 AlCl3 + 3Cu(s)
Border Collie Paige e seu amigo Dexter ensinam um pouco de química.
A primeira lição é sobre ligações químicas.
Paige e Dexter mostram um pouco sobre ligação iônica, ligação covalente e um caso em que a ligação covalente com uma certa polaridade.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Créditos da Imagem: Science.

Pesquisadores do Centro Nacional da China de Nanociência e Tecnologia e da Universidade de Renmin usaram microscopia de força atômica (AFM) para criar uma imagem das fracas ligações de hidrogênio presentes em uma molécula. Em um estudo publicado na revista Science, a equipe descreve como usou a AFM para capturar uma imagem das fracas ligações de hidrogênio em uma molécula de 8-hidroxiquinolina (8hq).

Até recentemente, as imagens mais precisas das moléculas eram obtidas utilizando a microscopia de tunelamento, os avanços recentes com a AFM , (particularmente a adição de uma molécula de monóxido de carbono para a ponta da sonda ), tornou o principal método de escolha para obter imagens de moléculas e das ligações que as unem. Neste novo trabalho , a equipe de pesquisa fez avançar a ciência da AFM , capturando uma imagem das fracas ligações de hidrogênio presentes em uma molécula 8hq. Entender como as ligações de hidrogênio funcionam é uma parte bastante importante da ciência — elas são responsáveis, por exemplo, por unir fitas de DNA.
Atualmente, existem duas maneiras de capturar imagens usando a AFM: captura de contato e de não-contato. Com a imagem de contato, a ponta da sonda mecânica é construída para tocar a superfície do material a ser analisado. A quantidade da deflexão da ponta da sonda, quando arrastada, é usada para criar uma imagem. Na de não-contato, a ponta é trazida para perto da superfície, mas não a toca. Uma imagem é criada através da medição de alterações na ponta oscilante da sonda a partir de fracas energias que são transmitidas da fonte.
A equipe da China usou a forma de não-contato e escolheu a 8hq como modelo de teste, pois trata-se de uma molécula relativamente plana. A imagem resultante é a primeira criada usando a AFM para mostrar ligações de hidrogênio fracas, e é importante porque ainda há discussões sobre a natureza das ligações de hidrogênio. Por muitos anos, foi considerada ser meramente uma interação eletrostática. As novas evidências lançaram dúvidas sobre essa ideia, sugerindo que poderia ser pelo menos, parcialmente química. A nova imagem não esclarece o debate, mas oferece algumas possibilidades interessantes para o futuro, uma vez que demonstra que a AFM se aperfeiçoa, e irá oferecer mais e mais evidências da verdadeira natureza das moléculas e como elas interagem.

Por : Juliana Limeira 

quarta-feira, 11 de junho de 2014


Os experimentos fornecem uma validação de previsões teóricas que têm sido feitas nas últimas três décadas.
O que você está olhando é a primeira observação direta de elétrons de um átomo orbital — real função de onda de um átomo! Para capturar a imagem, pesquisadores utilizaram um novo microscópio quântico — um incrível novo aparelho que literalmente permite aos cientistas olhar para o mundo quântico.
Uma estrutura orbital é o espaço em um átomo que é ocupado por um elétron. Mas ao descrever essas propriedades super-microscópicas da matéria, os cientistas tiveram que contar com funções de onda — uma forma matemática de descrever os Estados Quânticos difusos de partículas, saber como eles se comportam no espaço e no tempo. Normalmente, os físicos quânticos usam fórmulas como a equação de Schrödinger para descrever estes estados, muitas vezes chegando com números complexos e gráficos extravagantes.

A caveira foi utilizada apenas como uma licença artística, e não como uma forma de amedrontar as pessoas sobre o uso do paracetamol como um medicamento. Claro, que como todo medicamento existem doses adequadas para uso diário. E ultrapassar as doses máximas pode significar algum risco para a saúde; principalmente para o fígado no qual pode ocorrer o aparecimento de um sub-produto do metabolismo do paracetamol, chamado de NAPQI (N-acetil-p-benzo-quinona imina). O NAPQI pode aparecer no metabolismo e rapidamente é neutralizado, mas em algumas situações isto pode não ocorrer, resultando em um insuficiência hepática.


Portanto, mesmo no uso de um medicamento tão corriqueiro como o paracetamol um médico deve ser consultado, e as doses diárias recomendadas para o caso em específico não devem ser ultrapassadas.
A popularidade do paracetamol deve-se em parte à não causar tanta irritação gástrica como ocorre no uso do ácido acetil salicílico (aspirina).
Vídeo do Professor Dave, da Universidade de York na Inglaterra, explicando a química relacionada com alguns analgésicos, e entre eles está o paracetamol.

( o vídeo contém legendas no seu idioma para ativa-las é em "caption" que fica na barrinha inferior a direita )

Por : Juliana Limeira 







As cores psicodélicas do ácido ascórbico (vitamina C) são objeto de várias fotografias que podem ser vistas em diversos sites pela internet.


Estas imagens normalmente são obtidas dissolvendo uma mínima quantidade de vitamina C em uma pequena quantidade de água disposta em uma superfície transparente. O material é deixado secar lentamente em uma temperatura branda até evaporar toda a água.


A observação é feita por meio de um microscópio com ajuda de luz polarizada (por meio de filtro adequado para tal).
Veja um vídeo em time lapse do andamento de uma dessas cristalizações.


Por : Juliana Limeira . 

Por que algumas estrelas têm determinados elementos químicos em sua composição e outras não? Como saber se uma estrela tem ou não determinado elemento químico?


R : Uma estrela nasce da aglomeração de matéria dispersa pelo espaço. Estrelas de primeira geração são constituídas de hidrogênio (H) e hélio (He), formados primordialmente. Estrelas de segunda geração, como nosso Sol, são constituídas de matéria remanescente da explosão de outras estrelas e possuem outros elementos químicos mais pesados. À medida que essas matérias vão se acumulando, como uma bola de neve, a temperatura no interior da proto-estrela aumenta gradativamente. Ela se tornará uma estrela quando a temperatura e a pressão em seu interior forem suficientemente grandes para desencadear a fusão nuclear.